Sociedade

Stand up: o movimento que combate o assédio nas ruas!

78% das mulheres já foi vítima de assédio sexual em espaços públicos. Para combater este flagelo, a marca de beleza L’Oréal Paris lançou a campanha “A Culpa não é tua” e o programa de formação Stand Up. Não hesite em fazê-lo, por si, e por todas as mulheres!

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Stand up: o movimento que combate o assédio nas ruas! Stand up: o movimento que combate o assédio nas ruas!
© L’Oréal Paris
Em parceria com:
Stand up: o movimento que combate o assédio nas ruas!
Dez. 02, 2025

A culpa não é tua! Uma afirmação simples, mas que desmonta uma das narrativas mais enraizadas no quotidiano feminino: a ideia de que a forma como nos vestimos, caminhamos ou nos apresentamos pode justificar comportamentos abusivos. Não pode! Não deve! Nunca!

O assédio em espaços públicos é um problema que afeta muitas mulheres em todo o mundo e testemunhar uma situação de assédio e não intervir é outro grave problema, que aumenta o trauma da pessoa assediada e faz com que o agressor percecione o seu comportamento como aceitável.

Quantas vezes já ouviu alguém a dizer: “foi ela que provocou”, “devia se vestir de outra forma”, ou “se calhar está a dramatizar”? Julgamentos assim continuam a ser uma realidade nos dias de hoje para muitas mulheres. Aliás, com base no último estudo da IPSOS realizado em colaboração com a L’Oréal Paris, 75% das mulheres já foram vítimas de assédio em lugares públicos pelo menos uma vez na vida. E, 52% das pessoas continuam a acreditar que a forma de vestir, o comportamento ou a aparência da mulher justifica de alguma forma o assédio.

Mas o que é considerado assédio nas ruas?

Olhares intimidatórios, gestos inadequados e indesejados, comentários com insinuações sexuais, humilhação pública, piropos, invasão do espaço pessoal, perseguição, entre muitas outras situações. O que acontece muitas vezes, é que perante uma situação de assédio, ficamos imóveis porque ao nosso redor ninguém reage porque não sabemos como agir. E porque nenhuma mulher deve sentir-se culpada por ter sido vítima de assédio.

E porque todos temos o dever de agir contra esta problemática, a L’Oréal Paris voltou a levantar a voz com a campanha “A Culpa Nunca é Tua”, do programa Global Stand Up Against Street Harassment, cuja missão é a de transformar mentalidades e combater a culpabilização da vítima. A L’Oréal Paris quer quebrar o ciclo da culpa, da vergonha e do silêncio, e ao mesmo tempo incentivar um movimento de sororidade entre mulheres e toda a sociedade.

Com esta campanha, que decorre entre 17 de novembro a 17 de dezembro de 2025, a marca reafirma o seu compromisso em empoderar mulheres, promover igualdade de género e garantir que a liberdade e segurança não são negociáveis.

A rua também é nossa!

A campanha A Culpa Nunca é Tua” coloca o foco na vítima, não como responsável, mas como alguém que precisa de apoio. A conversa já não é sobre saber o que poderíamos ter feito diferente, mas sim sobre transformar a forma como a sociedade reage ao assédio. A campanha Stand Up não é uma tendência: é um movimento.

©D.R

Para a L’Oréal Paris, “a mudança começa quando desafiamos as crenças que normalizam o assédio e quando mostramos que a culpa nunca é de quem sofre, mas sim de quem pratica.” Desde o seu lançamento em 2020, o programa Stand Up, criado em parceria com a ONG internacional Right To Be, já formou mais de 3,7 milhões de pessoas em 47 países sobre como agir em situações de assédio usando o método dos 5D’s.

A meta é atingir 4 milhões de formações até o final de 2025. Através deste, qualquer pessoa pode aprender a reagir com segurança, seja como vítima ou como testemunha.

Os 5D´s: como agir de forma segura

O método 5D’s ensina estratégias simples, eficazes e segura em situações de assédio. Cada “D” representa uma ação que pode fazer a diferença sem colocar ninguém em risco.

1. Distrair: Criar uma distração e forma segura e discreta de interromper o assédio. Pode ser algo simples como fazer uma pergunta À vítima (Desculpa, sabes me dizer que horas são?) ou deixar cair um objeto para quebrar a tensão. A ideia é mudar o foco do agressor e dar espaço à pessoa assediada.

2. Delegar: Nem sempre é fácil agir sozinho. “Delegar” significa procurar ajuda, seja junto de um segurança, motorista, responsável do espaço ou mesmo outras pessoas que estejam por perto. O importante é envolver quem possa intervir com segurança.

3. Documentar: Registar o que acontece pode ser útil, mas deve ser feito com responsabilidade. Se for seguro, grava ou tira notas sobre o local, hora e descrição do agressor. Estas informações podem ser fundamentais para a vítima, caso ela decida fazer uma denúncia.

4. Direcionar: A ideia é interromper o comportamento do agressor sem o confrontar de forma violenta, nem colocar ninguém em risco. É um “chamar atenção” firme, assertivo e respeitoso, que mostra que aquela atitude não é aceitável.

5. Dialogar: Depois do incidente, dirigir-se à vítima e mostrar apoio. Uma simples pergunta como “Está tudo bem?” ou Posso ajudar-te?” faz toda a diferença. Validar o que aconteceu ajuda a quebrar o ciclo de silêncio e culpa que muitas vezes mulheres carregam.

Mais do que sensibilizar, a L’Oréal Paris quer capacitar. E é por isso que o Programa Stand Up aposta num modelo de formação simples, gratuito e acessível a todos. Faça já a sua formação neste link.

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