Beleza

Cabelo: que tipo de queda é a sua?

O verdadeiro bad hair day acontece no dia em que percebemos que o nosso cabelo está a cair mais do que a nascer. Vamos falar dos principais problemas e também de soluções.

Untitled-7 Untitled-7 Untitled-7
Cabelo: que tipo de queda é a sua? Cabelo: que tipo de queda é a sua?
© Unsplash
Em parceria com:
Cabelo: que tipo de queda é a sua?
Out. 07, 2022

Escondemos as nossas imperfeições por trás de uma franja mais comprida, começamos do zero quando cortamos o cabelo, a­rmamos a nossa personalidade com um penteado punk.

Demasiado liso, demasiado encaracolado, demasiado oleoso, demasiado ­fino… O nosso cabelo, muitas vezes gostaríamos de o mudar. Mas quando começa a cair, rapidamente nos apercebemos do que somos capazes de fazer para o manter.

Existem vários tipos de queda: como é a sua?

Todos os dias vemos cabelo cair. É normal. É quando cai mais cabelo do que aquele que nasce, que se fala em queda de cabelo ou alopecia.

Identificar o problema é o primeiro passo para travar a queda. O cabelo pode cair por vários motivos e de diferentes formas: às vezes, muito lentamente, outras vezes de forma mais rápida e notória.

1. “O risco do cabelo está mais largo”

Provavelmente, trata-se daquilo a que os dermatologistas chamam de alopecia androgenética. “É uma queda constante e mantida, em que nós vamos vendo, ao longo dos meses, no caso dos homens, uma recessão frontal do cabelo. Também no vértex, ou seja, no cocuruto da cabeça, os homens vão ficando com menos cabelo e começa-se às vezes a ver um bocadinho da pele do couro cabeludo por entre o cabelo”, explica a dermatologista Leonor Girão.

Nas mulheres, esta queda começa na parte de cima da cabeça. “Começa-se a ver mais o couro cabeludo, às vezes com a linha do penteado a alargar, e percebemos que há menos densidade capilar”, completa a especialista.

As causas

A alopecia androgenética é um tipo de queda de cabelo que está muito dependente do ambiente hormonal que existe ao nível da raiz do cabelo.

“Não quer dizer que as pessoas obrigatoriamente tenham as análises alteradas, embora isso possa acontecer, mas nós sabemos que vai haver uma maior captação do nosso tipo de hormonas masculinas, os androgénios, a nível dos recetores da papila dérmica, que é o sítio onde nasce o cabelo, e que vão sinalizar que o cabelo deve passar para uma fase de queda”, explica a especialista.

Uma pelada pode ser autorresolutiva mas em geral, se nada for feito, tende a agravar, a crescer – Leonor Girão, dermatologista

2. “Noto que ficam mais cabelos na escova e no ralo da banheira”

Provavelmente, isso deve-se a um aumento do número de cabelos em fase de queda, aquilo a que os dermatologistas chamam de eflúvio telogénico.

“Todos nós temos cabelos em fase de queda, mas o que acontece é que alguns fatores aceleram essa queda. Um dos fatores mais conhecidos é a queda sazonal, que ocorre na primavera e no outono“, começa por explicar Leonor Girão.

Outros fatores

“Um episódio de febre aguda, uma cirurgia, um período de stresse emocional agudo são tudo causas que podem levar a um aumento mais brusco da queda do cabelo As alterações hormonais existentes no pós-parto constituem uma das causas mais conhecidas deste tipo de eflúvio”, acrescenta.

O que fazer

Em geral, “quando nós corrigimos ou alteramos essas causas, o cabelo acaba novamente por acertar o passo e voltar a entrar dentro do ciclo de crescimento normal, mas, muitas vezes, é preciso dar uma ajuda através de suplementos vitamínicos, loções e por vezes, medicamentos”, afirma.

3. “Tenho uma pelada”

Este tipo de queda de cabelo é designada alopecia areata.

“Acontece quando áreas circunscritas do couro cabeludo ficam sem cabelo. Existem várias teorias para a sua causa, entre as quais uma predisposição genética estimulada por fatores desencadeantes, como o stresse emocional e uma alteração autoimune“, explica Leonor Girão.

O que fazer

“É uma situação em que se deve recorrer sempre ao dermatologista porque pode ser rapidamente evolutiva e estender-se de forma considerável a outras áreas do couro cabeludo, originando uma queda total do cabelo (alopecia totalis).

Quando observada precocemente, o dermatologista consegue excluir outras causas através dos exames adequados e tratar convenientemente. É necessário medicamentos (tópicos, orais ou injetáveis) para esse efeito”, refere Leonor Girão.

A pelada também pode ser autorresolutiva “mas em geral, se nada for feito, tende a agravar, a crescer”, alerta a dermatologista.

4. “Tenho o couro cabeludo vermelho e a escamar”

“Quando associado a uma queda de cabelo existem queixas como comichão, vermelhidão ou couro cabeludo a escamar, convém ser observado por um médico dermatologista”, aconselha Leonor Girão.

“Pode até ainda não estar a cair cabelo, mas se existem estes sinais e sintomas significa que existe um processo inflamatório e, portanto, a probabilidade de o cabelo vir a cair será seguramente maior”, adverte.

Tem de saber

Existe um tipo de queda de cabelo, a alopecia cicatricial, que decorre da inflamação grave do folículo piloso.

Esta pode ter várias causas: uma infeção, doenças com inflamação crónica do couro cabeludo ou doenças imunológicas como lúpus eritematoso.

Estas situações “podem levar à destruição definitiva do folículo piloso, provocando uma cicatriz, que encerra definitivamente e o cabelo já não volta a nascer”, alerta Leonor Girão.

“O uso constante de capacete ou de trancinhas também pode provocar um outro tipo de alopecia – a alopecia de tração – em que a pressão constante sobre a raiz do cabelo leva ao encerramento definitivo da papila dérmica”, acrescenta.

O cabelo não cresce de forma instantânea. Mesmo que o medicamento esteja a funcionar é preciso que o cabelo nasça de dentro da pele e cresça até à superfície – Leonor Girão, dermatologista

5. “Estou a fazer quimioterapia…”

A queda de cabelo abrupta provocada pela quimioterapia é o chamado eflúvio anagénico.

“O objetivo do tratamento é bloquear o crescimento das células cancerosas, mas essa terapêutica não é discriminativa o suficiente e, portanto, as outras células, que também se estão a desenvolver rapidamente, como é o caso das células do cabelo, param de forma abrupta e o cabelo começa a cair em grandes quantidades”, explica Leonor Girão.

O que fazer

“Em geral, quando se para a quimioterapia, o cabelo volta a nascer na totalidade e, por vezes, até com forma diferente (encaracolado em vez de liso, por exemplo). Durante a quimioterapia, não se consegue evitar que essa queda aconteça e é frequente os doentes optarem por rapar todos os cabelos que ainda existam, usarem um lenço ou uma prótese capilar (peruca) e, quando a quimioterapia acaba, então vale a pena ajudar o crescimento capilar com suplementos minerais, vitaminas, loções e alguns outros tratamentos específicos”, aconselha a especialista.

Não fique à espera que passe

Parece óbvio, mas nunca é demais lembrar: quanto mais rapidamente agir sobre o problema, mais facilmente poderá ter o seu cabelo de volta. Se não veja:

Fatores a ter em conta

O cabelo demora tempo a crescer. “O cabelo não cresce de forma instantânea. Mesmo que o medicamento esteja a funcionar é preciso que o cabelo nasça de dentro da pele e cresça até à superfície. E, portanto, pode demorar três ou quatro meses até que os resultados sejam visíveis”, refere a médica dermatologista.

É mais fácil corrigir uma pequena queda do que uma grande falta de cabelo. “É mais fácil acrescentarmos os nutrientes certos ou utilizarmos os champôs adequados ou as loções para estimular e eles resultarem numa fase mais precoce da queda do cabelo. Se deixarmos que o cabelo caia todo, aí provavelmente só essas coisas não são suficientes”, alerta a especialista.

Existem causas que só o médico dermatologista consegue identificar e tratar. “Sempre que existem causas inflamatórias, causas imunológicas ou causas hormonais, normalmente, é preciso fazer exames para chegar ao diagnóstico e encontrar o melhor tratamento. Como no caso da alopecia cicatricial, o cabelo já não volta a crescer se houver uma cicatriz, é fundamental atuar antes do folículo piloso encerrar definitivamente, caso contrário, essa queda será definitiva que é aquilo que não queremos”, explica Leonor Girão.

Um sérum para todos os tipos de queda

Para simplificar o combate à queda de cabelo, a Klorane desenvolveu uma resposta única para todos os tipos de queda.

Depois de explorarem durante mais de 50 anos as propriedades antiqueda do extrato de Quinquina, os especialistas da marca descobriram recentemente que a sua associação com o Edelvaisse BIO oferece uma ação inédita e poderosa sobre o crescimento do cabelo.

Desta descoberta resultou uma nova formula, o Sérum Antiqueda com Quinina e Edelvaisse BIO para todos os tipos de queda.

Com 98% de ingredientes de origem natural e sem ingredientes de origem animal, o Sérum Antiqueda com Quinina e Edelvaisse BIO de Klorane oferece uma eficácia global contra a queda.

Benefícios

  • Melhora a nutrição do bolbo graças ao manganésio e vitamina B presentes na fórmula;
  • Reforça a ancoragem dos cabelos pela associação da quinina com a cafeína;
  • Ajuda à regulação do ciclo piloso com a quinina;
  • Favorece o crescimento graças à ação sinérgica da quinina, da edelvaisse BIO e do manganésio.

Esta ação global devolve ao cabelo mais força, mais crescimento, menos queda. Em três meses, o cabelo fi­ca mais denso e mais resistente.

A quinina tem um efeito que impulsiona os folículos capilares e fortalece as raízes do cabelo, para abrandar a queda de cabelo – Alexandre Panel, botânico da Klorane

Aplicação

Sem necessidade de enxaguar, não deixa o cabelo oleoso. Pode ser utilizado durante a amamentação.

O Sérum Antiqueda com Quinina e Edelvaisse BIO, com 98% de ingredientes de origem natural, retarda a queda e favorece o seu crescimento. Mais três mil cabelos* em apenas um mês, queda travada e em três meses de utilização, cabelo mais denso e resistente**.

Rotina complementar

Complemente a rotina com os restantes produtos da gama com Quinina e Edelvaisse BIO.

Champô com Quinina e Edelvaisse BIO: A sua nova fórmula sem tensioativos sulfatados limpa com suavidade ao mesmo tempo que ajuda a favorecer o crescimento.

Condicionador com Quinina e Edelvaisse BIO: Ideal para facilitar o desembaraçar do cabelo e diminuir o número de cabelos na escova, confere uma eficácia reforçada na proteção da fibra capilar. Reduz a quebra devido à escovagem.

Suplemento alimentar KeratinCaps: Uma nova fórmula completa à base de extrato de Quinina, vitaminas B, Zinco, Selénio e Queratina para fornecer os micronutrientes essenciais para o crescimento de cabelo forte e saudável.

Os suplementos alimentares não devem ser utilizados como substitutos de um regime alimentar variado e equilibrado e de um modo de vida saudável. Reservado ao adulto. Não aconselhado em mulheres grávidas e a amamentar. Não aconselhado em pessoas hipersensíveis ao extrato seco de quinquina. Não recomendado em caso de hipersensibilidade ou alergia a qualquer um dos constituintes da formulação. Não deve ser excedida a toma diária indicada.

Todos os produtos encontram-se à venda em farmácias e parafarmácias.

* +3124 cabelos existentes em fase de crescimento. Resultados médios de fototricograma em 45 indivíduos com queda de cabelo reacional, 3 aplicações por semana durante 1 mês. Estudo realizado com o produto Klorane Sérum Antigueda com Quinina e Edelvaisse BIO.
** Teste de utilização do consumidor em 66 indivíduos durante 3 meses.

Últimos