É certo que quer a fotografia quer a gastronomia têm essa capacidade de evocar emoções e de nos transportar para lugares e momentos diferentes. Juntar estas duas áreas na mesma exposição só poderia ser surpreendente. A Xiaomi tem vindo a desafiar vários profissionais para a importância da humanização da tecnologia, mas esta experiência que contou com o contributo de três reconhecidos fotógrafos e uma chef, galardoada com uma Estrella Michelin e 3 Sóis Repsol, vai ficar registada não só na nossa memória visual como também na do paladar.
Através desta colaboração, a Xiaomi demonstrou que é possível transformar emoções em experiências gastronómicas, criando una conexão única entre a visão, o paladar e as emoções. Já lhe aguçámos o apetite?
A que sabe uma fotografia?
Como retratar uma emoção e qual o sabor de uma emoção? Foram estas as perguntas que estiveram na base do desafio lançado aos fotógrafos Maria Contreras Coll, Javier Corso e Ana Palacios e à chef Begoña Rodrigo. Com o novo telemóvel Xiaomi 15 Ultra e as suas lentes Leica, cada um destes fotógrafos criou uma série fotográfica centrada numa emoção e Begoña Rodrigo fez uma criação gastronómica inspirada nas mesmas.
Esta nossa experiência em Madrid começou pela narrativa da euforia, depois da surpresa e por fim do amor. Preparadas para ver, sentir e saborear uma emoção?
A euforia da superação
Maria Contreras Coll, uma fotógrafa muito reconhecida pela sua capacidade de captar as emoções através de uma abordagem visual única, escolheu fotografar a festa de Castells em Barcelona, para captar a euforia. Castells é uma tradição secular que consiste em fazer torres humanas que se assemelham a castelos. Esta manifestação de cultura popular em Espanha fala de força, equilíbrio, confiança, coragem e união e une uma comunidade (os castellers) em prol de um objetivo comum.
Percorrer a galeria de fotografias de Maria Coll é mergulhar na tradição, no sentido de pertença, de família, viver o sentimento, a tensão e, finalmente, euforia. Uma narrativa fotográfica que reflete a preparação de quem participa na festa de Castells e a concretização da chegada ao topo da torre humana. Uma experiência que permitiu a Maria viver em primeira mão a euforia colectiva. A imagem principal e mais marcante da sua exposição reflete esse momento de libertação emocional – a euforia colectiva dos Castellers estampada num rosto de uma mulher no meio de uma multidão, o sentimento de missão cumprida, a energia e uma alegria desmedida.
Enquanto nos apresenta o seu trabalho, revela-nos que o que mais gostou na utilização do telemóvel Xiaomi 15 Ultra foi o facto de o poder colocar no bolso e entrar em cena sem interferir com o que se passava à sua volta. Algo impossível de se conseguir quando se fotografa com uma câmara. É muito mais invasivo. Além de que fotografar a centímetros de distância permitiu-lhe viver e saborear também aquele momento, confessa a fotógrafa.
A tensão e a celebração
Após a revelação da fotografia ‘principal’ fomos convidados a experimentar o prato que a chef Begoña tinha preparado com base nestas fotografias. Delicioso, inesperado e tal como as fotografias de Maria, igualmente impactante! “Inspirados pelo trabalho meticuloso dos Castellers, onde um erro condena o resto, criámos uma rosa de tubérculos polvilhados com especiarias ácidas e picantes, levando-nos à tensão antes do clímax da euforia. A emoção do brinde, da celebração. O fruto de horas de treino e de trabalho de equipa que permite aos Castellers chegarem ao topo. Da mesma forma, este falso champanhe recorda o esforço das horas de fermentação necessárias para transformar um gaspacho numa bebida delicada que nos faz lembrar as bebidas espirituosas”.
Fenomenal! E já com as emoções à flor da pele seguimos para a próxima emoção.
O rosto da surpresa
O desafio de captar a surpresa – essa reação fugaz e inesperada leva Javier Corso ao circo. Ora nos bastidores – entre acrobatas e palhaços – ora infiltrado no meio do público, Javier encontrou no circo o cenário perfeito para nos surpreender com um registo de imagens incríveis dos rostos expressivos dos artistas, dos momentos de caracterização dos personagens e de concentração, minutos antes de entrarem em cena, até à surpresa estampada no rosto de uma criança perante a performance de uma acrobata. Tudo isto é vivido e sentido ao longo da exposição.
“Graças ao telemóvel, pude sentar-me na plateia e concentrar-me apenas em fotografar, não em ajustar a lente, a exposição ou a luz, nada. Deixei-me levar e consegui ligar-me a essa criança interior que todos temos”, diz Javier enquanto mostra a imagem que selecionou para a chef Begoña se inspirar – a da criança.
A surpresa perante o desconhecido
Depois da visita guiada pelo circo de Javier, foi a vez de Begoña Rodrigo nos surpreender. Colocamo-nos novamente frente a uma parede com várias janelas e enquanto ouvimos a explicação da criação deste prato, das janelas começa a sair uma espécie de fumo. Quando a janela se abre, vemos uma panela com imenso fumo a sair. Convidam-nos a retirar o que está dentro da panela, um bocadinho a medo, coloco as mãos e de lá de dentro retiro uma concha recheada de caldo de tubérculo com lingueirão, pepino e shots gelados de rábano. O ambiente de fumo quase como dali fosse retirar uma poção mágica, o desconhecido, uma fusão de sabores e texturas diferentes tornam esta delícia gastronómica a mais surpreendente.
O amor tem muitas formas
O mais óbvio seria retratar as diferentes faces do amor ou o amor nas relações humanas, mas Ana Palacios trouxe-nos uma outra visão deste sentimento tão difícil de se explicar: o amor que damos aos animais e o amor que estes nos devolvem. Ana Palacios é uma fotógrafa apaixonada pelos animais e habituada a trabalhar com projetos humanitários e ações ambientais e escolheu para este desafio retratar diferentes animais num abrigo e a relação destes com as pessoas.
Uma história de amor e uma série de fotografias apaixonantes baseada no trabalho de pessoas que dedicam a sua vida a resgatar e a cuidar dos animais. “É incrível ver como as pessoas e os animais criam laços de amor tão fortes”, disse enquanto dava a conhecer o seu trabalho com o telemóvel Xiaomi 15 Ultra.
Esta incursão pelo amor termina mais uma vez com uma criação de Begoña. Das janelas surge um cone de algodão doce e gelado de morangos. Porque “com o amor podemos estar nas nuvens, no algodão doce e nas flores, sentir a sua fragilidade, tão frágil como a bolacha de um cone se não o tratarmos bem, tão saboroso e viciante como os morangos e as natas quando está no ponto certo, ou enjoativo se o exagerarmos. O amor tem muitas faces e esta sobremesa representa-as todas”. diz Begoña Rodrigo.