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6 marcas da pop-up store da ModaLisboa que queremos usar já

A cada seis meses, a ModaLisboa junta o talento à arte, os designers ao público e a roupa aos consumidores. A Saber Viver passou pela pop-up store e elegeu quais as marcas portuguesas que quer adicionar ao guarda-roupa. Descubra-as.

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6 marcas da pop-up store da ModaLisboa que queremos usar já 6 marcas da pop-up store da ModaLisboa que queremos usar já
© Louie Thain
Ana Francisca Oliveira
Escrito por
Out. 10, 2022

Este que é o principal evento de moda na capital, não só celebra o melhor da indústria da moda em Portugal, como lança novos talentos e antecipa as tendências para a próxima temporada. E para promover o design português foi criada a pop-up store ModaLisboa, um ponto de venda ao público que reúne uma criteriosa seleção de peças de vários criadores nacionais e ainda dos cinco finalistas da competição Sangue Novo,

Durante esta edição, a Saber Viver passou por lá e percorreu os charriots e prateleiras com curiosidade. Da joalharia ao calçado e têxtil, temos a dizer-lhe que a indústria em Portugal está cada vez melhor.

Descubra quais as marcas que nos chamaram a atenção e apaixone-se pelo que a moda portuguesa tem para oferecer.

6 marcas que nos chamaram a atenção na pop-up store da ModaLisboa

Béhen

A marca portuguesa apresentou-se em março de 2020 na ModaLisboa e, desde então, luta contra o desaparecimento do artesanato português.

A designer Joana Duarte, cuja família trabalha com bordados e tecelagem, fez como missão da Béhen utilizar a moda como veículo de comunicação, promovendo a arte do artesanato nas gerações mais jovens.

Na pop-up store da ModaLisboa estavam peças da coleção outono-inverno 2022, onde os tons neutros e rosados reinaram. Destacavam-se também os casacos oversized feitos com tapetes de Arraiolos e detalhes de pelo. E claro, as carteiras em crochet, que foram amor à primeira vista.

 

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HIBU

Com etiqueta 100% Made in Portugal, a marca HIBU não qualifica as suas peças de roupa com género. Acredita que este é irrelevante no design das mesmas e aplica o minimalismo em todas as suas coleções.

Em display na pop-up store estavam as t-shirts unissexo, feitas com 300gr de algodão, que se tornaram uma peça icónica da marca.

 

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Hurricane Hats

Também uma marca 100% portuguesa, a Hurricane Hats destaca-se pelos chapéus estilo western, que irão sem dúvida ser o apontamento de estilo em qualquer outfit.

A marca surgiu da parceria entre Tânia e Francisco, que não encontravam no mercado chapéus com o design que desejavam. Então, decidiram começar a desenhar e produzi-los de forma autónoma, e atualmente trabalham com artesãos e materiais portugueses locais.

Com chapéus dos mais diversos tons, alguns com padrão leopardo ou dálmata, com pérolas e brilhantes, não conseguimos escolher apenas um.

 

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Amor de la Calle

Amor de la Calle pretende criar uma ponte entre Portugal e Espanha, numa idealização de uma Península Ibérica perfeita. Através de referências de património, a marca procura desconstruir a tradição ao mesmo tempo que a abraça.

Entre peças confecionadas com naperons antigos, camisolas estampadas e blazers com detalhes a imitar o papel, já conseguimos imaginar vários looks com as peças desta coleção.

Constança Entrudo

Depois de terminar os estudos na Escola Central Saint Martins em 2017, Constança Entrudo trabalhou como designer têxtil para marcas como Balmain e Marques’Almeida.

Foi na ModaLisboa que apresentou a sua primeira coleção, em 2018, e rapidamente ficou conhecida pelo uso de tecidos desconstruídos, estampados gráficos e proporções irregulares.

Foram as calças estampadas e os tons lavanda e amarelos que nos chamaram a atenção, assim como os aplicados em tecidos ripados e casacos cropped. Um conjunto perfeito para uma mulher moderna e sofisticada.

Beatriz Jardinha

A designer portuguesa de joias explorou esta indústria pela primeira vez durante as suas longas viagens à Índia e ao Peru. Foi aí que aprendeu técnicas de ourivesaria com antigos mestres, tendo regressado a Portugal com o conhecimento e a inspiração para começar a criar as suas próprias peças de arte.

Grandes e irreverentes, as joias de Beatriz Jardinha são feitas à mão, com referências à mitologia, religião e esoterismo antigos. Queremos todas!

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