Saúde

Jovens que estudam até mais tarde têm menos risco de ter ataques cardíacos

Um novo estudo britânico prova que os jovens que estudam até mais tarde ou que começam a carreira profissional em cargos mais altos sofrem menos riscos de desenvolver doenças cardiovasculares.

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Jovens que estudam até mais tarde têm menos risco de ter ataques cardíacos Jovens que estudam até mais tarde têm menos risco de ter ataques cardíacos
© pexels
Marta Chaves
Escrito por
Set. 04, 2021

Depois da licenciatura vem a pós-graduação, a seguir o mestrado e de seguida o doutoramento. Para os jovens que querem e podem continuar a estudar após o secundário, parece que há mais benefícios além da crescente qualificação no mercado de trabalho. A saúde também beneficia da educação contínua, pelo menos é o que este novo estudo sugere.

Os investigadores da Universidade de Cambridge, da Universidade de Briston e do Instituído de Investigação de Londres publicaram um estudo que envolveu mais de 12 mil participantes ao longo de várias décadas.

Os resultados foram publicados no Journal of Epidemiology and Community Health e foram os seguintes: os participantes que continuaram a estudar e os que ocupavam cargos mais altos no início da carreira, 20 anos depois, tinham um coração mais saudável do que aqueles que não seguiram o mesmo caminho.

Os jovens que entraram na investigação tinham entre 16 e 24 anos e ocupavam desde cedo profissões como médicos, cientistas ou funcionários públicos, ou cargos de gestão, como professores, enfermeiros ou advogados.

Jovens com formação contínua têm menos risco de ter ataques cardíacos

O processo que incluiu alguns exames médicos como análises ao colesterol e à pressão arterial analisou não só a saúde destes mesmos indivíduos, como outros que na altura estavam desempregados ou tinham empregos como empregados de mesa ou trabalhadores em quintas.

“Estas diferenças significam que os jovens do grupo da educação contínua têm menos risco de ter ataques cardíacos e de morrer de doenças cardiovasculares”, afirma Eleanor Winpennt, uma das autoras da investigação.

Segundo a mesma, a maior surpresa do estudo foi perceber que os primeiros anos da vida adulta têm um maior impacto na saúde cardiovascular quando comparado com o emprego ou rendimento atual.

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