Saúde

Como escolher o melhor seguro de saúde? 7 fatores a ter em conta

O melhor seguro de saúde é aquele que mais se adequa às suas necessidades. Mas lembre-se: nem sempre um preço acessível é a melhor opção.

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Vanessa Pina Santos
Escrito por
Jun. 09, 2019

Todas desejaríamos ter o melhor seguro de saúde, em todos os momentos da vida, sem grande esforço. Mas a verdade é que a escolha de um seguro para a nossa saúde exige não só dinheiro, como também alguma pesquisa e paciência.

Limites de idade, exclusões e coberturas são só alguns dos aspetos a ter em conta. É muito complicado decidir qual é o melhor seguro, porque vai depender das suas necessidades e do que está disposta a pagar.

Sim, sabemos que o dinheiro compra muita coisa. Mas, no caso dos seguros de saúde, esta relação não é totalmente linear. Sabia que se tiver uma doença crónica, será muito mais complicado conseguir fazer um seguro?

Existe um conjunto de fatores que deve prestar a atenção e que, acima de tudo, devem estar alinhados com as suas necessidades. Reunimos alguns desses aspetos a ter em conta.

7 fatores que deve ter em conta antes de escolher um seguro de saúde

1. Saiba o que realmente precisa

Antes de escolher o seu seguro, deve fazer um levantamento de necessidades para perceber quais são as despesas que tem com a sua saúde, anualmente. Só desta forma saberá se compensa contratar um seguro.

2. Procure e compare

O segredo para encontrar o melhor seguro de saúde está na paciência que a pesquisa exige e no seu poder de análise e comparação.

Por exemplo, para beneficiar do seguro com o seu médico ou nas clínicas que costuma frequentar, deverá verificar em que rede estes estão inseridos.

Caso pretenda recorrer a prestadores de serviços fora da rede contratada, terá de pagar a totalidade da despesa. No entanto, depois poderá enviar a fatura para o seguro, de maneira a que possa receber uma parte do que gastou.

3. Atenção às coberturas

Tal como o nome indica, as coberturas são o conjunto de situações que o seguro disponibiliza e que estão descritas no contrato. As mais comuns são o ambulatório (despesas relacionadas com consultas, exames e análises), a hospitalização e o parto, por exemplo.

Mas existem outras, como a estomatologia (despesas relacionadas com a área da medicina dentária) e a cobertura médica internacional por doença grave.

O acesso a estas coberturas vai depender do seu perfil, principalmente da sua idade e do seu historial clínico.

4. Poupe ao juntar a família

O prémio é o total de custos do seu seguro de saúde. Basicamente, é o preço. Se estiver em dúvida entre vários planos semelhantes, o prémio poderá ser um fator de distinção.

Caso tenha filhos, compensa juntar a família na mesma apólice para que obtenha um desconto no valor final do prémio. Normalmente, pode incluir até cinco pessoas.

5. Não se esqueça do período de carência

O período de carência é o compasso de espera entre a contratação do seguro e a utilização do mesmo. Nem todos os produtos têm período de carência, mas geralmente quando existe é de 90 dias. Durante este período, não poderá utilizar o seguro.

Em algumas situações, como é o exemplo da gravidez, este período pode variar entre 365 e 540 dias. Por isso se está a pensar em engravidar, contrate um seguro com a máxima antecedência possível.

6. Conheça o limite de idade

Normalmente, o limite de permanência do seguro é definido consoante a idade da pessoa que vai contratar o seguro. Neste sentido, os seguros têm um prazo de validade até aos 65 ou 70 anos. Mas existem algumas exceções.

“Algumas companhias prescindem desse limite se o seguro for contratado antes dos 45 anos”, lê-se no site da Deco.

7. Verifique as exclusões, para que não seja surpreendida

A lista de exclusões ainda é bastante longa. Além das doenças crónicas, existem outras situações de exclusões como as cirurgias plásticas, o alcoolismo e o consumo de drogas.

A saúde mental e as medicinas alternativas, também, são áreas com pouca cobertura por parte das seguradoras em Portugal. No entanto, existem alguns seguros para quem procura ter sessões de terapia ou até de acupuntura. São alguns exemplos: o plano de saúde da Wells, o seguro de saúde Prime e a Multicare 1, 2 e 3.   

“Algumas apólices excluem ainda custos com médicos que sejam familiares diretos da pessoa segura. Os acidentes e doenças contraídas na sequência de calamidades naturais (inundações, tempestades, sismos) e atos de guerra também não fazem parte das coberturas”, lê-se no site da Deco.

Fontes: Deco – Seguros de saúde: Coberturas à lupa

Já sabe qual é o seguro de saúde que se adequa às suas necessidades? Saiba, ainda, 5 coisas que a sua companhia de seguros não lhe dirá. 

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