7 livros que queremos ler em março

O Estado tem vigiado mães como Frida: mulheres que deixam os filhos sem supervisão, que se distraem com outros afazeres enquanto as crianças brincam, que cometem erros.  Perante o risco de perder a filha para sempre, tem de provar que consegue corresponder aos padrões de exigência da Escola para Boas Mães – que consegue aprender a ser boa, mesmo quando o julgamento parece injusto e o sucesso parece impossível.

María Hesse apresenta-nos outra visão sobre estas princesas passivas, bruxas perversas, mães maldosas, femmes fatales, loucas apaixonadas e personagens secundárias perfeitas. De Madame Bovary a Sarah Connor, de Joana, a Louca, a Yoko Ono ou de Helena de Troia a Monica Lewinsky, a autora reivindica a necessidade de encontrar novos referentes, novas leituras da história e a inspiração para que cada mulher possa ser aquilo que quiser num mundo em constante mudança.

Ana Luís cresce a sentir que lhe falta algo. A convivência com a mãe, uma mulher fria e dominadora, aprisiona-a num lugar solitário. É na figura do pai que deposita todas as suas esperanças: ele é a peça do puzzle que falta e, quando o conhecer, a sua vida vai finalmente fazer sentido e sentir-se-á completa. Esta obra explora então a complexidade da identidade humana, a importância do círculo familiar e as histórias que se repetem, às vezes de geração em geração.

Em 1934, o autor das palavras cruzadas crípticas do jornal inglês The Observer, Edward Powys Mathers (conhecido pelo pseudónimo Torquemada), publicou um romance que é, ao mesmo tempo, um mistério policial e o mais difícil puzzle literário escrito até hoje. As páginas foram impressas numa ordem completamente aleatória, sendo no entanto possível – através da lógica e de uma leitura inteligente – ordená-las corretamente, revelando assim as seis vítimas de assassinato e respetivos assassinos.

Knox gosta de viver em plena solidão. No entanto, quando Naomi, de quem não tem notícia há anos, chega à cidade, tudo muda. Vendo a vida da conhecida a desmoronar, Knox decide fazer o que sabe melhor: salvar pessoas. Depois, regressará à sua rotina solitária… pelo menos, é esse o plano.

Este livro é um grito de independência, um abraço de empatia e um manual para a ajudar a amar-se a si mesma, a olhar ao espelho e a sentir carinho em vez de repulsa. É também uma obra prático, com exercícios tão úteis como aprender a limpar o Instagram de perfis tóxicos, cheios de imagens manipuladas de vidas e corpos perfeitos.

Yoshinori Noguchi, reconhecido especialista japonês em coaching, formado em Psicologia e Filosofia Oriental, parte de uma história simples e extraordinariamente emotiva para nos pôr diante de um espelho com um objetivo preciso: olharmos para dentro de nós para resolvermos problemas de todas as esferas da nossa vida.