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Tudo o que precisa de saber para começar a fazer networking

Invista nos seus contactos. O networking pode fazer a diferença no momento de mudar de trabalho.

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Tudo o que precisa de saber para começar a fazer networking Tudo o que precisa de saber para começar a fazer networking
© Getty Images
Rita Caetano
Escrito por
Set. 21, 2019

Nunca como hoje se falou tanto de networking, uma forma de estabelecer contactos pessoais e profissionais que tem como objetivo partilhar informações e experiências e que pode dar um boost à sua carreira e à sua vida.

Antes de começar, saiba quais são as vantagens e quais são os pontos a ter em consideração para que não haja falhas nesta procura de novos contactos.

7 dicas para começar a fazer networking

1. A grande vantagem do networking é a visibilidade. Mostre-se.

“Considerando que as redes profissionais têm dois grandes objetivos (marketing pessoal e institucional), diria que os benefícios estão associados à criação de oportunidades de conhecermos alguém com interesse em nós ou nos nossos produtos ou serviços”, refere António Costa, senior manager da divisão Sales & Marketing, IT & Technical Sales na Robert Walters, uma consultora de recrutamento especializado de postos intermédios e diretivos.

2. O marketing pessoal é fundamental. Não se fique pelas redes sociais.

“Hoje, a nossa marca, quem somos pessoal e profissionalmente, apresenta uma exposição maior, principalmente por causa da nossa pegada digital. Contudo, networking não se resume à presença nas redes sociais, pois existem inúmeros eventos que têm como fundamento a criação de laços profissionais e cuja importância é vital para a divulgação de serviços e produtos ou simplesmente para alavancarmos a nossa carreira profissional”, explica António Costa.

3. Invista na sua marca pessoal.

É importante criar uma marca pessoal “que se coadune com a forma como quer ser reconhecida no meio profissional. Uma das melhores plataformas para se apostar no marketing pessoal é o Linkedin, cujo objetivo enquanto rede social profissional é apresentar-nos ao mercado laboral e, precisamente, criar ligações a empresas e pessoas que façam sentido para nós.

Além disso, qualquer intervenção que fazemos acabará por descrever-nos, desde um artigo de opinião, aos posts de que gostamos ou partilhamos. Nesse sentido, devemos ser cuidadosos para a nossa imagem não se alterar em relação ao que pretendemos. Ter um perfil completo, com os dados corretos, num idioma abrangente (nomeadamente o inglês), poderá abrir as portas pretendidas”, aconselha o senior manager.

4. Prepare os encontros de networking presenciais.

De acordo com António Costa, tal como preparamos uma entrevista de emprego ou a apresentação da nossa empresa numa reunião, “devemos preparar para estas sessões uma mensagem que seja curta, mas suficientemente cativante. Provavelmente o nosso interlocutor não nos conhece pessoalmente, pelo que a primeira abordagem terá de deixar uma imagem positiva e conseguir fazer-nos aproximar do objetivo pretendido (conseguir um novo emprego, cliente, investidor, etc.)”.

5. Antes do evento, informe-se sobre o que vai acontecer e sobre as pessoas que lá vão estar.

Lembre-se ainda que se deve apresentar da forma que quer ser reconhecida, desde a roupa à forma de estar. “Como em qualquer relação social, devemos apresentar-nos. Assim, profissionalmente, temos de estar preparados para sermos vistos por um potencial empregador, um cliente ou um concorrente. Os temas abordados e a profundidade dos mesmos estão diretamente ligados ao grau de confiança que temos com o interlocutor”, explica o especialista.

6. Cuidado com a imagem.

Deve prever o ambiente que vai encontrar: “Se for uma sessão de networking com profissionais de start-ups tecnológicas, ir de fato e gravata é exagerado. Por outro lado, se vai ter um encontro com profissionais da banca, provavelmente aparecer de calças de ganga chamaria a atenção pelas razões erradas”, exemplifica António Costa.

7. Depois da participação num encontro de networking, cultive os contactos.

“Como em qualquer outra relação, se num determinado evento conhecemos alguém, mas, após o mesmo, não cultivamos esse contacto, este acabará por desaparecer. É comum o envio de um e-mail ou mesmo um contacto telefónico nos dias a seguir ao evento para relembrar o elo estabelecido e possivelmente combinar algum almoço ou reunião, dependendo dos casos”, conclui António Costa.

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