No dia Mundial da Poesia, que se celebra a 21 de março, descubra ou redescubra os grandes poetas portugueses e a beleza das suas palavras. Entre antologias e obras únicas, sugerimos-lhe 12 livros de poetas nascidos no século XX, que marcaram a linguagem poética em português.
A poesia é sentimento de quem a escreve e de quem a lê e, como disse Sophia de Mello Breyner Andresen, numa entrevista ao Jornal de Letras, em 1997, “a poesia é das raras atividades humanas que, no tempo atual, tentam salvar uma certa espiritualidade. A poesia não é uma espécie de religião, mas não há poeta, crente ou descrente, que não escreva para a salvação da sua alma – quer a essa alma se chame amor, liberdade, dignidade ou beleza”.
12 livros de poetas portugueses
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																					Poesia, Eugénio de Andrade  Poesia, Eugénio de Andrade44€ Eugénio de Andrade é um dos nossos grandes poetas e, neste livro, é possível conhecer a sua obra poética na totalidade. No prefácio, José Tolentino Mendonça, diz que o autor foi responsável por revolucionar a nossa poesia: “Até ele a poesia era uma espécie de ponto de passagem para outra coisa, representação de uma realidade anterior ou para lá do próprio poema. Com ele a poesia deixa de ser veículo e torna-se substância de si.” 1 / 12
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																					Estranhezas, Maria Teresa Horta  Estranhezas, Maria Teresa Horta16,60€ Dividido em sete partes, Estranhezas mostra a essência poética de Maria Teresa Horta, onde o corpo, o desejo e o erotismo são uma constante. Este livro venceu recentemente o Prémio Literário Casino da Póvoa, da 22.ª Edição do Festival Literário Correntes d’Escritas. Maria Teresa Horta é uma destacada feminista e foi autora, com Maria Velho da Costa e Maria Isabel Barreno, o livro Novas Cartas Portuguesas. 2 / 12
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																					Todos os Poemas, Ruy Belo  Todos os Poemas, Ruy Belo48€ Todos os Poemas é o livro referência da poesia de Ruy Belo, o poeta do quotidiano, mas também da política e da morte, mostrando sempre uma sensibilidade fora de série. Aquele Grande Rio Eufrates marcou a sua estreia na poesia. 3 / 12
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																					Obra poética – II, Artur do Cruzeiro Seixas  Obra poética – II, Artur do Cruzeiro Seixas24,40€ Nome grande do surrealismo português, Artur do Cruzeiro Seixas foi poeta, além de pintor e escultor, e neste livro, que faz parte da Coleção elogio da sombra, é possível conhecer parte da sua obra, aqui selecionada por Isabel Meyrelles. Valter Hugo Mãe, curador da coleção, diz que “nesta vasta obra se encontra um surrealismo pleno, a relação mais indomável que ao espírito humano revela sobretudo o que tem de inexplicável e, ainda assim, profundamente necessário”. 4 / 12
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																					Obra Poética, Sophia de Mello Breyner Andresen  Obra Poética, Sophia de Mello Breyner Andresen49€ A poesia de Sophia de Mello Breyner Andresen transporta-nos para o mundo que a fascinava – a Grécia, as praias, os jardins, a mitologia, a noite, a manhã –, mas também para a resistência à ditadura. Obra Poética reúne os seus poemas, alguns inéditos até à publicação deste livro. 5 / 12
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																					Poemas Completos, Herberto Helder  Poemas Completos, Herberto Helder48€ Herberto Helder é um dos maiores poetas nacionais e os seus poemas são intemporais, como poder verificar em Poemas Completos. Homem de várias profissões e de várias moradas, o poeta sempre desejou o anonimato, algo que o fez recusar em 1994 o Prémio Pessoa. 6 / 12
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																					Poesia, Mário Cesariny  Poesia, Mário Cesariny44€ Poesia reúne a obra poética de Mário Cesariny, organizada por Perfecto E. Cuadrado que assina também o prefácio, onde diz que o poeta “foi, antes de mais, um homem livre e luminoso que cada dia inaugurava o dia na noite da caverna e que soube encontrar mil tempos novos para o verbo amar”. Nesta edição, estão incluídos os livros Manual de Prestidigitação, Primavera Autónoma das Estradas, Pena Capital, Nobilíssima Visão, A Cidade Queimada, O Virgem Negra e ainda outros poemas. 7 / 12
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																					Errático, Rosa Oliveira  Errático, Rosa Oliveira13,90€ Errático é o terceiro livro de poemas de Rosa Oliveira, conhecida pelo seu restilo retratista do que observa e sente. Pedro Mexia, coordenador da coleção Poesia da Tinta da China onde este livro está inserido, diz que é “impaciente, descrente, antiépica, desconfiada de epifanias, a reconhecível voz autoral de Errático (…)”. Rosa Oliveira venceu, entre outros, o Prémio Literário Fundação Inês de Castro com o livro Tardio, em 2017. 8 / 12
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																					O Medo, Al Berto  O Medo, Al Berto40€ O Medo agrupa toda a poesia de Al Berto, conhecida por exaltar o sofrimento, o mal, a morte, a fragilidade humana, a doença. O poeta venceu o Prémio Pen Club de Poesia em 1987. 9 / 12
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																					Jóquei, Matilde Campilho  Jóquei, Matilde Campilho15,90€ Jóquei, o primeiro livro de Matilde Campilho, é um marco da nova poesia portuguesa e nele fazemos uma viagem entre Lisboa e o Rio de Janeiro. “Os poemas, em verso e prosa, assemelham‑se a climogramas, medem atmosferas e temperaturas. Contam muitas vezes histórias de trintões com a coragem de adolescentes, meninos e meninas em mergulhos desmedidos e destemidos, com deslumbramentos e desapegos, amores mercuriais, ternuras e enigmas”, diz Pedro Mexia, coordenador da coleção Poesia da Tinta da China onde este livro está inserido. 10 / 12
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																					Poesias Completas & Dispersos, Alexandre O’Neill  Poesias Completas & Dispersos, Alexandre O’Neill32,99€ Poesias Completas & Dispersos reúne dois livros de Alexandre O’Neill, bem como quarenta e dois textos publicados em jornais, revistas, discos e catálogos de arte e sete inéditos. Com uma escrita misteriosa, surrealista e cheia de carisma, Alexandre O’Neill presenteou-nos com uma poesia brilhante, mas convém não esquecer que, além de poeta, foi publicitário. 11 / 12
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																					Obra Poética II, António Ramos Rosa  Obra Poética II, António Ramos Rosa44€ O segundo volume da Obra Poética, de António Ramos Rosa, reúne os poemas publicados entre 1988 e 1996, uns em livro e outros em folheto. António Guerreiro, autor do posfácio deste livro, diz que “escrever, para Ramos Rosa, não é apenas um exercício que se cumpre por uma determinada disposição estética. Muito mais radicalmente, é um programa de vida, uma necessidade vital e ética que encontra no poema uma estratégia que lhe orienta o sentido e os horizontes (…)”. 12 / 12
 
											 
					
											
 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					 
					