Eventos a não perder em junho

Nas noites de terças-feiras, o Praia do Parque transforma-se numa casa de fados, nada tradicional é certo, mas onde se sente a emoção desta tradição portuguesa. Os anfitriões da noite são a fadista Matilde Cid e Manuel Marçal. À primeira cabe cantar e convidar todas as semanas fadistas diferentes, ao segundo apresentar o evento. Feitas as apresentações, passamos a explicar como tudo se processa: os momentos musicais (em regra três/quatro fados de cada vez) são ‘servidos’ entre os pratos do menu e o repertório vão do fado tradicional ao mais recente. O menu é composto por couvert entrada, prato principal e sobremesa com várias opções à escolha (50€, bebida não incluídas).

Onde: Praia no Parque, Lisboa.
Quando: Terças-feiras, entre as 20h e as 24h.
Preço: 50€.

No Palácio dos Duques de Cadaval, em Évora, está patente a exposição Insiders / Outsiders? que reúne artistas contemporâneos aborígenes australianos e artistas marroquinos da Escola de Essaouira, organizada em colaboração com a Fondation Jardin Majorelle (Maraquexe) e o Museu Sa Bassa Blanca (Maiorca) e com curadoria do escritor e curador Enrique Juncosa. As cores intensas são um dos pontos em comum e não é preciso muito tempo para perceber quais são as obras de uma ou de outra corrente artística mesmo antes de ler a legenda.

Onde: Palácio dos Duques de Cadaval, em Évora.
Quando: Dia 26 de outubro.
Preço:10€ (inclui visita à igreja do palácio).

Na sua 10ª edição, o Festival A Porta tem um cartaz com vários géneros musicais com nomes  sonantes do panorama nacional e novos talentos nacionais e internacionais. Filipe Sambado, EVAYA e Surma + Larie, X-Wife Ana Lua Caiano são alguns dos nomes já confirmados. O Festival encerra dia 8, com o habitual piquenique, no jardim da Villa Portela, animado pelos Gardênia & Technofoguete que junta os sons do Brasil, África e Jamaica com a musica eletrónica.

Onde: Vários locais de Leiria.
Quando: Até 8 de junho.
Preço: A partir de 6€.

A música, a ciência, a arte e o sentido de comunidade voltam a ser celebrados no centro histórico de Guimarães com o Retiro, eu dá ainda mais vida ao largo com o mesmo nome. Do programa fazem parte concertos, performances e workshops para todas idades. Lucas Argel,  o workshop liderado pela chef Maria Gonçalves e o Mercado no Largo são alguns dos destaques da programação.

Onde: Largo do Retiro, Guimarães.
Quando: 7 e 8 de junho.
Preço: A entrada é gratuita, à exceção dos workshops que têm um custo simbólico.

Quatro bailarinos que têm em comum o movimento, a resistência e o prazer que encontram no kuduro revisitam as periferias de Luanda durante a Guerra Civil em Angola. Musseque é uma criação de Fábio (Krayze) Januário que subirá ao palco do Teatro do Bairro.

Onde: Teatro do Bairro Alto, Lisboa.
Quando: 10 e 11 de Junho, às 19h30 e 22h, respetivamente.
Preço: 12€.

Charli xcx, Central Cee, Jamie xx, Beach House, Deftones e Fontaines D.C. são alguns dos nomes confirmados para o Primavera Sound Porto, que volta a encher de energia o Parque da Cidade, na Invicta.

Onde: Parque da Cidade, Porto.
Quando: De 12 a 15 de junho.
Preço: A partir de 36€.

Gregorio Duvivier volta aos palcos portugueses com a peça que fez sucesso no ano passado. Intitulado O céu da língua, o espetáculo mistura stand up comedy com poesia falada e teatro e o mote é a língua portuguesa e as suas especificidades.

Onde e quando: Junho – 17, Faro; 18, Coimbra, 19, Caldas da Rainha, 20, Beja, 21, Braga; 22, Porto; 24 e 25, CCB, Lisboa; 26, Águeda, 27, Vila Real; 28, Paredes; 29, Setúbal; 01 de Julho, Leiria.

Diversidade, representatividade e inclusão. Assim se faz o cartaz do MEO Kalorama que este ano deixa de ser o último grande festival, para ser um dos primeiros. Pet Shop Boys, FKA Twigs e Damiano David são os cabeças de cartaz de três dias de muita música de nomes consagrados e emergentes.

Onde: Parque da Bela Vista, Lisboa.
Quando: De 19 a 21 de junho.
Preço: 105€ (passe-geral); 55€ (um dia).

A Companhia Nacional de Bailado estreia, num só programa, duas obras de coreógrafos Suecos: Walking Mad, de Johan Inger, e Cacti, de Alexander Ekman com interpretação musical ao vivo pelo Quarteto de Cordas de Matosinhos. Walking Mad tem como base de inspiração a afirmação de Sócrates: “Os nossos maiores dons chegam-nos num estado de loucura”. Já Cacti é uma alegre paródia, uma desconstrução afetuosa e acutilante da dança.

Onde: Teatro Camões, Lisboa.
Quando: De 19 a 29 de junho.
Preço: A partir de 10€.

A rua é o palco privilegiado do Wool Covilhã Arte Urbana que está já na sua 12ª edição. Este festival volta a transformar a cidade beirã na capital da arte urbana. Pintura mural, conferências, instalações, exposições, música, cinema fazem parte do programa.

Onde: Vários locais, Covilhã.
Quando: de 21 a 29 de junho.
Entrada livre.

O filme de Sol de Carvalho é uma adaptação do romance de Mia Couto, A Varanda do Frangipani e retrata a história de Izidine, um jovem inspector da polícia, que vai investigar um crime ocorrido numa antiga fortaleza colonial, que é um lar. O diretor, Vasto Excelêncio, foi morto, e  todos os idosos confessam ser os autores do crime. Todos têm motivo, pois sofriam maus-tratos. Ancoradouro do tempo foi graavado na Fortaleza da Ilha de Moçambique, com um elenco integralmente moçambicano.

Onde: Salas de cinema de todo o País.
Quando: A partir de 26 de junho