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Pagar pelo Facebook e outras novidades que estão a chegar ao seu dinheiro

O futuro aproxima-se depressa da sua carteira. A banca tradicional tem os dias contados. Saiba o que esperar em breve.

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Escrito por
Nov. 30, 2018

Desde setembro que se consegue algo que seria impensável há alguns anos: fazer uma transferência bancária imediata. Neste tipo de operações, o dinheiro passa de uma conta para outra num tempo máximo de dez segundos, mesmo que seja de bancos diferentes.

Os próximos meses serão ricos em novidades bancárias como as transferências imediatas. Reunimos as que podem ser mais decisivas para o seu dinheiro.

1. Pagar pela rede social

Fernando Faria de Oliveira, presidente da Associação Portuguesa de Bancos, avisou numa conferência: a maior ameaça à banca vem da Google, Amazon.com, Facebook e Apple. A Google e a Apple já têm sistemas de pagamentos de compras. O Facebook já permite transferências entre os seus utilizadores do Canadá e dos Estados Unidos da América.

Não se surpreenda se, em breve, conseguir fazer transferências pela sua rede social. Aliás, o Banco de Portugal já registou subsidiárias da Amazon, da Google e do Facebook para exercerem atividade por cá.

2. Abrir conta bancária no sofá

Já é uma realidade em alguns bancos. Através de videochamada, é possível abrir uma conta bancária. A Caixa Geral de Depósitos e o Millennium bcp, por exemplo, dizem que, se estiver munida de toda a documentação (Cartão de Cidadão e comprovativos de morada e profissão), consegue ter uma nova conta em apenas 15 minutos.

Espera-se que o leque de serviços por videochamada se expanda nos próximos tempos.

3. Não precisa de conta à ordem

A britânica Revolut, que já ultrapassou 70 mil clientes em Portugal, facilita a abertura e movimentação de uma conta recorrendo a uma aplicação móvel e a um cartão de débito.

Todavia, as operações não estão suportadas numa conta à ordem como num banco. Os clientes têm é uma conta de pagamentos, que, para a maioria, é suficiente no dia a dia.

4. Não são só os bancos que emprestam

A Raize, plataforma de financiamentos colaborativos a empresas, já disse que espera alargar a sua oferta.

Uma dessas propostas pode passar pelos empréstimos colaborativos a particulares: quem precisa de dinheiro (por exemplo, para comprar um carro) pode solicitar dinheiro emprestado a várias pessoas usando uma plataforma como a da Raize como intermediário.

Estas solução já existe noutros países, via portais como os da Mintos, Prosper e Zopa.

A Raize foi pensada para todos nós que queremos uma Economia 99% diferente

Publicado por Raize em Segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

5. O seu dinheiro gerido por robôs

Já é possível às investidoras portuguesas deixarem um robô gerir o seu dinheiro, embora tenham de recorrer a uma entidade estrangeira. A britânica ETFmatic, que foi a primeira a registar-se para ter acesso a clientes portugueses, gere as carteiras unicamente através de algoritmos.

A grande vantagem está no peso dos custos: entre as comissões da ETFmatic e dos produtos nos portefólios, os investidores gastam, no máximo, 0,6% do património por ano. Por comparação, metade dos fundos disponíveis em Portugal custa mais de 1,6% por ano, segundo a base de dados da Morningstar.

 


 

Já conhecia alguma destas novidades? Descubra ainda como escolher a melhor conta poupança, para si e para os seus filhos.

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