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5 coisas que a sua companhia de seguros não lhe dirá

Os seguros são determinantes na redução da ansiedade da vida financeira. Porém, prepare-se antes de contratar um seguro.

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5 coisas que a sua companhia de seguros não lhe dirá
Escrito por
Fev. 18, 2019

São ferramentas essenciais para retirar a incerteza da vida financeira, mas os seguros podem ser também um encargo muito elevado para os orçamentos familiares.

O que deve saber antes de fazer um seguro

1. Não precisa de seguro para tudo

Todas as companhias de seguros procuram o lucro. É natural que lhe queiram vender o maior número de apólices com o maior número de coberturas. Todavia, são poucos os seguros realmente necessários e ainda menos os que são obrigatórios por lei para particulares.

Destacam-se, entre os obrigatórios, os seguros do carro e o da casa, mas, ao contrário do que muitos pensam, o do carro apenas tem de cobrir a responsabilidade civil e o da habitação, na maioria dos casos, só incêndios.

2. Tudo é negociável

O prémio (o preço do seguro), as coberturas, a franquia (o valor que fica a cargo do tomador do seguro em caso de sinistro) e até o recebimento em caso de sinistro (um incêndio, um acidente automóvel, uma doença, por exemplo) são negociáveis. Há mais de quatro dezenas de companhias de seguros portuguesas, por isso aproveite a concorrência para negociar.

3. É possível que já esteja segurada

Se calhar, o seguro de saúde que o seu empregador lhe oferece é extensível ao resto da família. Talvez a agência de viagens inclua um seguro de viagem no pacote de férias.

Todavia, o mais provável é o seu cartão de crédito incluir coberturas. Alguns cartões têm associado um seguro de viagem, que pode proteger, entre outras coisas, contra cancelamento ou atraso de um voo, perda da bagagem, despesas médicas no estrangeiro e acidentes com automóvel alugado. Tem é de pagar as viagens com o cartão.

4. Vendeu o carro? Peça o reembolso

As companhias de seguros cobram mais se não pagar o seguro automóvel anualmente. Por exemplo, se optar por pagar trimestralmente, a factura anual pode ficar 5% mais cara. Mesmo que escolha o pagamento anual, se vender o carro pode solicitar o reembolso da parte do prémio respeitante aos meses que ainda não passaram.

O estorno do seguro também é possível solicitar junto da seguradora em caso de abate de matrícula, o que pode acontecer após um acidente, por exemplo.

5. Cobram mais pelas poupanças com benefícios fiscais

Na área dos investimentos, as companhias de seguros têm a fiscalidade do seu lado. Os rendimentos dos seguros de investimento, incluindo dos planos de poupança-reforma (PPR), podem pagar menos impostos.

Regra geral, os rendimentos dos investimentos são alvo de uma tributação a 28%. Todavia, se a duração do seguro ultrapassar oito anos, a taxa pode descer até 11,2% (ou, mesmo, 8% se for um PPR). Infelizmente, muitas companhias de seguros querem ficar com a maior parte desse benefício e, por isso, as comissões cobradas por esses seguros tendem a ser mais elevadas do que noutros investimentos. Por exemplo, há PPR na modalidade de seguros de vida que cobram até 40% do capital aplicado, segundo a base de dados da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões, mas não há nenhum PPR na forma de fundo de investimento que tenha encargo de subscrição.


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